quarta-feira, novembro 26, 2008

Sem só

Beijou a chuva repentina, dois lábios de mãos dadas
Correram sorrisos, muitos beijos molhados
As cores cinzas, entoavam o tamborilar
Chovia, a sensação de pássaros.

As poeiras vivas olhando, lavadas escorriam
Todos que estavam, deixaram de estar
Só a chuva, e os risos falaram
Continuados lábios se uniam

O mundo de vastidão é pausa, então
Para cada, toque da boca da alma
Os movimentos, param
Só dois, percebem

Ele e ela, fizeram o parar
Sem parar um instante
Sem deixar, de estar
Se molham leves

Só eles existem na chuva
Só a chuva existe neles
Não há só
Chove

13h24min. 22.11.08

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