segunda-feira, dezembro 22, 2008

Destino dos "Ses"

Fiquei pensando em uma segundona brava destas em tantos “ses” que minha vida mudaria totalmente. Mas aquela segunda não era feira era fera (que trocadilho horrível) me mordeu o dia inteiro e no final não era fim... Não tinha dado certo, afinal (risos). Começou com muitos atrasos, nada que eu mexia funcionava, as coisas no trabalho se enrolando e no começo da noite tomei a chuva que tinha “programado” para tomar de manhã... Era tudo que eu queria... Estava muito calor. Depois fiz treinos forçados e na saída... Chuta... Chuva! Entrevistei um anjo... Na terça. Um artista performático “vestido” de anjo em estátua viva. Ótima história de vida. Mas, voltemos a segunda, os desencontros da noite só aconteceram porque me atrasei em uma reportagem. Bom, não fui eu... Meu gravador (mp4) deu abundância de informação e tive que apagar muitas coisas para repetir a “conversa”... Se cada coisa não tivesse me atrasado à sua maneira não teria me esgotado absurdamente e ficado sem meus treinos de terça, se fosse "à" eles teria sido assaltado...

É o destino dos “ses”! Se não existissem, as coisas não seriam como são, não é? Se eu não tivesse ficado nove meses “sem emprego” teria nascido um desânimo avassalador que eu não saberia criar nem que mudasse de sexo e virasse homossexual (nada a ver)... E o destino oposto? Se tivesse acontecido estaria eu escrevendo o se não tivesse acontecido? Vamos bagunçar a mente mesmo... Em outra segunda (a seguinte da comentada) ia tranquilamente em direção ao ônibus e a um quarteirão ele virava a toda velocidade, pensei perdi... Mas, após a curva algo impedia o ônibus de virar totalmente, o que interditava o trânsito no fluxo por onde eu passaria. Ainda havia uma fila média possibilitando que eu andasse calmamente e entrasse no ônibus e não me atrasasse.

Dentro do ônibus leio e pareço objeto de curiosidade, mas, ninguém pergunta nada... Os pequenos grandes milagres da vida estão conosco todo o tempo ,enquanto acontecemos, eles acontecem... Basta observar e nos dedicar a fazer o que gostamos. E sim há uma conspiração no mundo e é a favor de cada um de nós. Otimismos? Não, percepção. Deixe o olhar atento e sorria, afinal do quê adianta amarrar o rosto, esconder os dentes, rosnar e soltar fogo e fumaça? Estas coisas que não adiantam pesam. Alguém acredita que o quê fazemos e não fazemos dá a volta e se volta contra nós? Acabei parando de me preocupar com coisas banais e rir delas sem sarcasmo, talvez com um pouco de ironia. E não somos nós a própria ironia... Bom, não importam os lugares, importam as pessoas!

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