segunda-feira, dezembro 13, 2010

Nada dói agora como doeu antes

*( Alianças são mais que metal e lembrança são a união de dois corações e o infinito de sentimentos... Tirei em uma pele especial em uma domingo marcante)

Por Rafael Belo

Meu estômago dói, meus olhos doem e mesmo assim há um sorriso bobo na minha face... Troque a bobeira pela sapiência e chame de Amor! Assim vivo intenso a intensidade dos meus dias, assim sigo imenso as horas restritas da minha memória expansiva como se o tempo fosse o registro da brisa refrescante tocada em meu coração e cada linha revelada o diário desta minha boca incabível em um fechamento sequer. Claro que os lábios se separam e lampejam um futuro trovão informando a distancia da chuva... Mas, se molhar é uma dos melhores feitos da chuva...

Outro deles é divagar em sentimentos e pensamentos e neste fato de se sentir o próprio Amor. Daquele jeito voador, sonhador, destemido, sincero, trovador... Verbal... Mas, sentindo o chão despido de concreto nas solas dos pés trocando batidas, tocando toques singelos de calores trocados, tocados em uma nota de arrepios. Devagar, sentido, inteiro pela divisão da vida no coração mais forte, na alma mais mundana e tão espiritual a falar das coisas não vistas só com os olhos dilatados pela Paixão.

Meu corpo dilata assim então, cada instante cada flagrante de troca de olhares é um impulso no pulso da energia eletrificando minhas mãos quentes. Estou tão presente neste mundo como jamais estive. Sei bem ver do outro lado do meu pensamento, onde está me vendo meu Amor - porque se for quantificar lado em sentimento já digo não haver nenhum... É como falar do inimaginável –Não entendo o tempo nublado lá fora, se ainda o enxergo solar e brilhante, sem estar muito quente ou muito frio, apenas dá para ver o céu.

Mais coisas doem em mim, não as ignoro, nem estou anestesiado por um Amor ignorado pela Razão já sendo Amar a razão de Viver de fato, sem ser uma combustão espontânea. Mas, acredito ser extremamente importante este meu sorriso bobo sem bobeira nenhuma. Dá-me certeza da certeza partilhada entre eu e ela, entre ela e eu, entre nós. Temos certeza do nosso sentimento incondicional sempre à prova, sempre aprovado, sempre presente inclusive na ausência física de um de nós dois. Ninguém fala por ninguém, mas conhecer um ao outro tão bem, faz dos nossos defeitos e qualidades nossos fiéis porta-vozes. Por isso, dor nenhuma dói mais como antes de nós dois.

2 comentários:

Mônica disse...

Nossa, Rafa, que lindo texto, hein? Ah, o amor...

Beijos.

Jamylle Bezerra disse...

Ahh... o amor é lindo!

Gostoso ler sobre ele também! Boas energias, bons sentimentos...