segunda-feira, julho 21, 2014

Amizade e guerra – por Rafael Belo






Se não for nobre nem valioso não é amizade. Aliás, quem sobrevive em sã consciência sem amigos? Ontem (20), foi Dia do Amigo curiosamente a data é referente ao dia em que o homem pisou na lua neste mesmo dia em 1969.  Nosso Hermano argentino, o médico Enrique Ernesto Febbraro, achou tão imensa a chegada do homem à lua que disse:  "um feito que demonstra que se o homem se unir com seus semelhantes, não há objetivos impossíveis”. Enrique enviou 4 mil cartas para instituir a data.

Ele queria reforçar que quem tem amigos alcança o impossível. Por isso, nunca é demais celebrar o sentimento de amizade. Outra data comemorada pertinho. O Dia da Amizade surgiu dia 30 de setembro de 1958, pelo também médico e hermano, o paraguaio Ramón Artemio Bracho. Na época ele realizou a Cruzada Mundial da Amizade. O intuito era valorizar e destacar este nobre sentimento e assim disseminar a paz.

Promover a paz e a amizade é elevar a alma, dar continuidade e mais significado/significância a vida. É saber sempre ter com quem contar e apesar de tudo viver. Por isso dados de mortes no Brasil assustam. Ainda mais quando vêm acompanhados das palavras família e amigos. São cerca de 150 pessoas assassinadas por dia, de acordo com dados da ONU (Organização das Nações Unidas). No ano passado o ministro da Cidades,  Aguinaldo Ribeiro, destacou que 140 pessoas morrem por dia no trânsito.

Somando os dados são cerca de 300 mortes diárias no Brasil. Enquanto um recorte da guerra entre Palestina e Israel dá um balanço de cerca de 350 pessoas mortas em 13 dias. Lá israelenses e árabes estão em confronto há milênios, mas desde 1867 quando o Sionismo, o ideal judaico do retorno a terra dos seus antepassados, junto com a iniciativa britânica chamada de Declaração de Balfour, deram ao povo judeu direitos próprios de um povo, então eles foram em busca da terra prometida.


A Cisjordânia e a Faixa do Gaza são reivindicados por antigas questões históricas, culturais e religiosas de ambos os povos. Complexa demais para um recorte telejornalístico global. Braco e Febbraro querem o que todos nós queremos ou deveríamos querer: Estimular a paz e a amizade entre seres humanos, entre irmãos, se não por princípios pela religião, pela qualidade da/de vida e da alma e pela sobrevivência do mundo. Seriam muito mais simples e nobres como juntar os furos de um tijolo para dar moradia a quem precisa e a própria fortaleza.

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito bom. A busca da Paz deve ser constante,principalmente a interior. Bj mamys