quinta-feira, outubro 30, 2014

psicopata


algo maior nos arremata, mata nossa vontade acrobata
e os desafios retornam desvios estigmatas
ferindo nossa forma aristocrata
de nos pintarmos democratas
quando nos anunciamos monarcas
só para enfeitar nosso adorno ditador
deixando marcas na grama proibida de ser pisada, estaca

querendo do outro o sentir do nosso sabor
escada da dor de provar estar certo, primata, para o outro mentir nosso incerto, psicopata.

(Rafael Belo, às 06h47, quarta-feira, 29 de outubro de 2014).

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