terça-feira, novembro 21, 2017

Adulteradas conexões






olho as profundas linhas das minhas mãos
são sermões senões de todas as conexões de lacrados tãos
separações insinuadas em diversas proporções no cósmico mapa
geográficas etapas de todo mundo ser uma inseparável ilha condicionada

há pequenas substâncias sempre singelas sorrindo contatos em recepção ingrata
burocrata forma sociopata da negação desta desconexão de tanto continente particular
tsunami dos arquipélagos causando casualidades cancerígenas de adultérios sentimentais

totais viagens transcendentais transmitindo títulos sem contexto bugando confusões mentais
ais de contatos físicos fenomenais fingindo feitos factuais do outro lado das fundamentais águas

sempre há vagas no acasos vagos ocupados por permanentes passados sentados projetados em imaginárias paredes enquanto o coração deitado na rede revela relvas prontas para praticar ser floresta prestes a se isolar.


+Rafael Belo, às 12h05, terça, 21 de novembro de 2017+

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