Dia chuvoso. Não estava animado para sair debaixo da coberta, soltar o travesseiro. Tudo cinza. Mas, amanhã tenho dentista já faltarei. Segunda-feira é o dia da preguiça e assim o dia que mais faltam ao trabalho. Quem não tem seus momentos de dúvidas? Eu me escondi este fim de semana já que meus planos haviam sido alterados desnecessariamente. Precisava pensar só. Me senti triste. Poucas vezes admito, mas depois de uma sessão rápida de acupuntura praticamente terapêutica, percebi algumas coisas me entristecendo. Minha liberdade estava sendo cerceada pelo meu silêncio. Acomodei minhas palavras, meus anseios, sentimentos e pensamentos em algum canto de mim esquecido. Não percebia minha tristeza. Mesmo pouca... Por quê? Bom eu não admitia que me faltassem “coisas”! Falta meu espaço, meus amigos e falei calado, pela metade. ( Mas, já faz algumas semanas)
É difícil admitirmos nossos atos e quando não o é, escondemos até de nós mesmos certas coisas. Nos aprisionamos e confundimos a liberdade. Então as pequenas coisas nos prendem. Eu acredito em Deus! Quando quem não acredita me pergunta: por que você acredita e respondo por que não? Falam de coisas racionais, de ciências... Podemos acreditar no que quisermos e podemos ser livres se esta for nossa opção. Não há perdas neste relacionamento de alto padrão. Neste relacionamento com a alma. Não é um negócio, então não falemos de vantagens... “Engraçado” como sem “perceber” queremos tirá-la (a vantagem) de tudo. Assim vive chovendo muito forte ou fazendo sóis abrasadores individuais. Não quero ficar pensando em querer deixar marcas. Vou ser eu mesmo, mesmo me perdendo em alguma mancha na minha alma apenas para limpá-la e sem pensar deixarei.
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