O balir de bailar a música hipnótica em ótica
De não entender o que enxerga
Vai nas superfícies, escondidas
em profundidades, confusas
sem saber o som saído, ao balir
Entre lobos e cordeiros, há troca de peles
Os cordeiros, em matilha, fingem uivar da lua
Os lobos, ao balir de seus rebanhos, simulam pastar, sem fugas
E quando o luar vem cheio, os dedos mudam
Não há origens, nem originais
Há cópias de seres, humanos
Apontado, para o outro
14h30 (Rafael Belo) 27.03.09
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