*antes de esvaziar o vaso para vazar com a possibiliade de dengue, é sempre bom registrar... E tirei a foto
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Na verdade ele não queria ficar sozinho. Não, nunca esteve fisicamente só. Mas sua vida de galante colecionador de... Relações... O mantinha solitário. Praticamente uma compulsão sexual impossível onde apenas seu “órgão espérmico” se sentia confortavelmente seguro, acomodado e praticante de atividade física constante... Resolveu casar como quem resolve continuar dormindo em um domingo de manhã chuvoso. Deixou no ar como queria sua vida e esposa. Alguma solitária respirou profundamente na sua feitura para o casório e apenas para ele. É ainda existem criações assim nos anos 2000.
Pouco tempo se passara desde o encontro dos dois. Hélios das Alamedas e Iris dos Cantos eram um casal comum de efeito celebridade: Gostou, provou, casou...Casaram em uma quarta-feira e pareciam... Bem. Trocavam ligações diariamente supriam suas solidões. No entanto eram completos desconhecidos vivendo em uma casa alugada longe dos comentários dos amigos e familiares presentes no fast married. Porque pelo menos deu tempo de chamar família e os da amizade próxima.
Foi assim, até a casa um dia se encontrar vazia. Iris se irritara com as novas atividades caseiras e com a faculdade iniciada para ser algo além de... Bom, já Hélios fingia até suas relações sexuais. Ela havia tentado uma vez não voltar logo no primeiro mês, mas a coragem virou uma ligação e lágrimas não compreendidas pelo marido. Ele se consumia com suas escolhas bobas, apressadas e imaturas. Mas Hélios lá sabia que cada idade tem sua maturidade?!
Decisões tomadas como uma noite de ressaca pra tequila. Para solidão acabar. Mas, na real ela parecia maior. Na verdade eles não queriam ficar sozinhos, mas nunca viram propósito na união deles. Sabe? O Amor. Havia o sexo e o silêncio. Ah, sim! E a solidão. Nenhum nunca fora de conversar e nem sempre a simples presença basta. A não ser se amassem um ao outro. Não aprenderam também... Abandonaram a união, aparentemente seus nomes e as pessoas ainda os acham naquela vida abandonada.
Como diz aquela velha frase: "Antes só do que mal acompanhado".
ResponderExcluirE nessas horas faz um "belo" (ahahaha) sentido.
Estar casado, acompanhado não é sinônimo de estar junto, de estar contente.
Às vezes estamos mais contentes sozinhos do que com alguém ao nosso lado.
É preciso estar dentro, dentro de nós pra não sentir a solidão.
Que história show pra se ler, embora seja triste, mas é o que acontece muito.
Um grande beijo com gosto de quero mais... Amei!
Rafinha!
ResponderExcluirUm monte de gente entra em relações assim: sem saber o porquê, segue um-dia-após-o-outro, sem direção, sem nada... Ainda bem que Hélios e Íris foram viver suas solidões desacompanhados... a gente sabe a hora em que nossa solidão tem q acabar. Até esta hora chegar...
Muito bacana Rafa. Às vezes procuramos uma companhia que acaba nos deixando ainda mais sós. Solidão é algo que se combate revendo amigos, conquistando amores... e não preenchendo espaços vagos com pessoas vazias.
ResponderExcluirBlogar também é um belo artifício pra driblar a solidão, concorda?
Beijos querido!
Esses amores aparente amores...
ResponderExcluirótimo texto, Belo!
Obrigada pelo selo!
Tá lá estampado no blog.
Beijos
eu ja acho que união por solidão não é a solução....
ResponderExcluirbj
Que triste. :/
ResponderExcluirAssim, beirando o insuportável... não consigo imaginar alguém numa relação assim. Pior é saber que existe.
Mas a foto... apesar de incorreta do ponto de vista "vamos evitar a dengue", tem uma beleza muito sutil.. acho que são as pequenas florzinhas brancas boiando...
Beijos
Oo naty! obrigado. Não entendo estes casamentoa, aliás... Manter uma relação por manter... hehehe bjs
ResponderExcluirÉ Lelezinha até esta hora chegar... bjs bela
Concordo Jamy! e Obrigaduu bjs linda.
Oo Desinha linda, dena da! hehe e que agradeço bjs
É Déa, união há de ser por Amor... bjs
E como existem Stelinha hehee os reflexos e as florzinhas afogadas me chamaram atenção por isso a tirei. bjs linda.