segunda-feira, junho 14, 2010

Digitais nas genitais em público


8 esta psicodelia natural da máquina captando luz em movimento é de uma virada de ano no Vila Dionísio em Ribeirão Preto... Como não captar para falar de um fato pouco crível?

Por Rafael Belo

Ela, diante do palco aos pés da banda e precisamente da vocalista, masturbou-se. Criou um rubor vaidoso nos músicos, na vocalista... Enquanto o som se espalhava, vibrava, relaxava e contraia em todos os corpos como se os tocassem, apenas ela se tocava profundamente... Intimamente. Como não perceber um ardor de cima do palco queimando? Foi um show no qual eu não estava e no qual lotado, poucos perceberam a ousadia, de quanto um som pode ser orgástico. Lá, no Parque das Nações Indígenas (ou seria em outra concha acústica?), a apresentação do Dimitri Pellz teve um novo marco.

Talvez o orgasmo trazido pelo som realmente fosse uma cópula fetichista bem exibicionista e excitante das digitais ou a tensão sexual da jovem estivesse em um frenesi incontrolável. Ali, de costas para dezenas ou centenas de pessoas em uma data não muito distante, a mulher simplesmente mostrou estar hipnotizada pela música baixando a mão sob a calça jeans e aliviou seu estupor e satisfez seu sexo, seu corpo. Nada de preocupação... Quem sabe só ela lá estivesse em um show especial e exclusivo...

Impunemente, liberalmente, apenas o fez. Devia estar acompanhada (devia?), mas seu ato solitário e imagético a tornava independente, sem identidade conhecida e atrevida, a desconhecida da multidão poderia despertar também ambigüidades a apontando como despudorada, abusada, sem vergonha... Extravasar é a razão de um show... O ato em si no mínimo traz desconfianças sobre este texto ser real ou não... Mas o é. A tecnologia portátil registrou o momento e o ‘eternizou até durar. ’

Toda vez que o vídeo for acessado a masturbação feminina diminui seu mito, mas a negação pública - por ter sido em público? - do particular talvez aumente e rotule a garota sem nome, sem rosto e sem idade diante de um show, a frente de tanta gente e mesmo assim em seu mundo realizando, quem sabe, sua fantasia. Quando assisti percebi algo diferente e precisei assistir de novo, não por tara, mas porque como vocês não acreditei ter visto e vi de novo. Nunca vi masturbação tão longa... E a banda Dimitri Pellz jamais vai esquecer a cena, para ela... Um show à parte.

4 comentários:

  1. Isso aconteceu mesmo? Corajosa a moça...rs

    Bjs

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  2. Rafael, não sou cheia de não-me-toques e não acredito em falso pudor... mas honestamente... isso é uma coisa TÃO íntima... não acho q um show seja lugar para isso...
    Bjks
    Alê

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  3. Sério que foi real? Corajosa mesmo a garota!!!

    Boa quarta-feira pra vc!!!!

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