Quando a tarde se vai o espetáculo permanece - captei em viagem |
O corpo pede para falar e grita seus arrepios psicodélicos extasiados em movimentar-se ao extremo
Na dose alegre da vida derramada nos cantos da boca escancarada para beber mais de seu crescer
intuitivo do lúdico com o lírico de uma lógica emocional
latente no pulso do ar tirado a cada olhar demorado rumo ao vazio
atirado para a imensidão do reflexo dos gestos com as palavras arrepiadas
Dos sentimentos incontidos lacrimais tão chorosos por aí
relutantes em admitir chorar por qualquer sentimentalidade intensa
rachada na pele forjada a silêncios e distâncias em uma educação castradora
da expressão autêntica reconhecida nas reminiscências do quarto
onde dedos delicados de uma noite gostosa te espera para te saborear em partos.
Às 12h48 (Rafael Belo) 25 de janeiro de 2011.
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