quinta-feira, fevereiro 24, 2011

Verso por Verso, Uni

(* na parede da redação o caminho chama atenção para seus obstáculos de onde ergueremos nossas próprias fortalezas com nossos caminhos, esta é a passagem... captei na redação apoiado na minha atual leitura - 24.02.11)



Meu corpo está sedento e faminto feito um menino assustado
encarcerado pelo grito perdido nos corredores fechados da mente

Senhor! Tem um livro aí? Só um livrinho para me libertar...
Não quero esta moeda ou este mantimento... Minha alma precisa se alimentar

Meu estômago ruge, minha boca é seca, mas só me alimento de palavras de fomento
esta é a fome incalculável e insaciável, me traga livros para comerem minha prisão de carne

Um naco de pão, um toldo de circo, mas só me dignifico se puder virar páginas, disso sou faminto

Horizontes não têm fim, crepúsculos e alvoradas são espetáculos atemporais...  Ah e minha mente não para de trabalhar e imaginar

Uma chuva de livros - pelo amor de Deus! De fome e sede posso me libertar...
Dêem-me universos variados de uma vez, e destemido, serei verso por verso a
Inclusão.

(13h30, Rafael Belo, 24 de fevereiro de 2011).

4 comentários:

  1. Os livros são insubstituíveis mesmo. Principalmente os que falam com a alma de quem os lê.
    Cheiro grande e bom fim-de-semana.

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  2. Não dá mesmo para viver sem leitura, sem um livro para nos acalentar. Ler é fundamental!

    Bom domingo querido!!!

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  3. São aventuras constantes que não sei viver sem rsbjs e cheiros querida

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