terça-feira, novembro 01, 2011

Passado o Amanhã


(o contraste vai do céu a terra e continua no asfalto
 para no horizonte subir novamente... Captei na estrada)
Santa sombra sem sol situante insinua a queda de árvores com chuva de ventos
pedras de gelos caem para assustar e rebelar os hesitantes
de um dia escaldante antes para fúria do céu aos rebentos

depois, se aglomeram os minutos e perde-se o Tempo dantes

arrombando os portões das regras e argumentos
o chão se vai em enxurradas de movimentos, de pois, assim sendo, praticantes
nos guarda-chuvas das razões e temperamentos
até o sol se abrir passado o dia do amanhã
será mais uma manha, passada mania, outro novo esquecimento.



Às 13h49 de 31 de outubro de 2011 por (Rafael Belo).

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