quarta-feira, agosto 22, 2012

Vivendo


Para coração a bater na razão não mais batida
para um sensação repetida, sentida no mais intenso amparo
para o reparo do ainda não parado
para a paródia do sentimento somado

paro, separo, bato coração apanhado
para coração parado, quase enfurnado
para paradeira sem paradeiro na eira do comparo do atalho coroado

paro para poder continuar batendo
para o apanhado de vida no nosso punhado
apunhalado de corações, seja alvoradas e crepúsculos
para passarmos das ações dos súbitos, ao não morrendo.

(Rafael Belo, Às 23h27, terça-feira, 21 de agosto de 2012)

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