caiu a borboleta do seu último voo
folha descolando dos ventos
dores agora são forças sem doer
todo o voar é primeiro para elas
ressurreição diária afastando as máculas
cicatrizando todas as dilacerações
sem ser abusadas novamente
do sonho de liberdade cerrando também as grades virtuais
todas elas forças e continuidade
realidade de ser ação e voz
no levantar da borboleta para novos voos.
+-Rafael Belo/*
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