quarta-feira, agosto 19, 2020

Onde está o Amor?





Rafael Belo

A empatia morre no primeiro julgamento, no primeiro apontar dos dedos todos os dias ainda pela manhã enquanto a conveniência próspera em adoração a aparência das falsas moralidades. Esta é nossa realidade. As pessoas ao invés de estender a mão, apertam ombros e empurram para outras para dentro do abismo mais próximo e, para garantir a queda, fecham as mãos e esmurram o rosto de quem precisa de ajuda. Soltam das suas línguas palavras vãs em nome de Deus quando só falam pelo próprio ego. 


Os incansáveis versículos MT 22:21, daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus e ainda ROM 13:7, a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra. Não podeis ter dívida de alguém, senão a dívida do amor. Simplesmente revelam o quão endividados somos com todos os planos. Estamos no plano físico e devemos respeitar as leis, porém sempre estaremos devendo amor. Sempre estaremos em dívida com o amor e nossos planos seguem rasos nas aparências.


Ontem ouvi uma frase que parece da sabedoria milenar, mas está atribuída a Simônica Nottar, que diz: é possível parecer sem Ser, mas é impossível Ser, sem parecer.  Em um mundo de aparências situações limites revelam ainda mais quem somos. Podemos manter as aparências por um certo tempo, mas como elas enganam, uma hora são reveladas. Agora como Ser sem parecer? Basta ver perfis e construções de personalidades virtuais nas diversas mídias tentando ser sociais para encontrarmos…


Opiniões, comentários, omissões, repressões estão por toda parte, mas sem justiça, sem igualdade de espaço e, principalmente, sem amor de nada valem. Estamos hostis, estamos agressivos, estamos extremamente violentos com o outro e totalmente desrespeitosos ao próximo. Estupro e aborto são generalizados com as vítimas expostas e revitimizadas constantemente… Causando ainda mais divisões, revoltas e além de mais dores, dívidas ainda maiores com a própria humanidade. A pergunta que fica é onde está o Amor?

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