domingo, julho 05, 2009

Sem tragédia, só bagagem

(quando penso em Isolda lembro desta minha foto no fim da tarde ao sair da rádio de dentro da facul então vai a minha homenagem a ti)

Há alguém do outro lado sofrendo as minhas mesmas experiências
Porém absorve seus arredores em pormenores próprios
De miudezas engrossadas de destrezas insólitas

Lenda Isolda dos mitos celtas
De reluzente armadura feita pele
Ainda perdidamente na poção de amor
Reporta a vida crítica, mas não há de morrer de tristeza

Vê a beleza da vida na felicidade contida na metade de todas as coisas
Há magia naquele mágico olhar a ser também escrita
Esta escriba da rotina feita para reflexos e reflexão

Não procura razão em tudo, mas porque não questionar o nada
Diria esta força articulada gesticulada em amplitudes
Ah, suas atitudes dão corpo a uma argumentada opinião

Um tanto de Tristão habita nesta Isolda, dama solta
A cavalgar qualquer visão.

20h24 (Rafael Belo) Folha de Outono, 04 de julho de 2009.

6 comentários:

  1. Sua maneira de escrever é única. É como se fossemos personagens das suas histórias, pois você sabe traduzir um sentimento comum a todos, o amor. Parabéns Belo.

    Thiago Muller - Campo Grande/MS

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  2. Obrigado Thiago! Fico muito grato de poder ler este comentário! Abs volte sempre

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  3. Oi Rafa, não pensei que o seu gatilho fosse rápido assim. Fico tímida quando recebo homenagens – não que tenham sido tantas! – sabia? Aconteceu quando li o seu poema. Não vou agradecê-lo, pois poesia não é presente, é sentimento.

    Eu sinto.

    Abraço.
    Isolda.

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  4. Sinto tb, Is! Assim como senti de imediato, mas demorei para postar; bjs

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  5. Fernanda Soares Antunes13 de julho de 2009 às 14:35

    Adorei esse poema da história da Isolda e do Tristão.Ficou muito bom!!! Parabéns.
    bjoss
    feer

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  6. Obrigado Fe! FOi como me snti em relação a poesia que havia ganho de Isolda. bjs

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Obrigado por compartilhar seu olhar.