domingo, agosto 16, 2009

Balada minha


(tirei a bombordo de uma balsa)

Gaiola sempre aberta
do som do periquito
apitando os perigos da proximidade
de um verde amarelo avermelhado saboreando desconfiança
nas bagunças de uma casa de coisas

mãe e pai órfãos de lugar, perante a tevê
nada se vê, tudo se imagina
na cisma das imagens, captarem o medo
atiçarem, atos covardes
transmitidos na seriedade de uma visão

então, a ação e proteção
mesmo por uma ligação
maternidade e paternidade, terminam não
quem dirá filiação
a gaiola não tem grades

lá fora tem mais jeitinho de prisão.

Folha de Outono (Rafael Belo), às 19h18, 16 de julho de 2009.

6 comentários:

  1. Belo, não entendi direito o lance do selo.
    Você é fotografo por profissão? Sempre tem uma foto unto com suas postagens e parece que você está sempre viajando. rsrs
    Bom, obrigada pelos comments lá no blog. Um abração e ótima semana.

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  2. Te explico já hehe. Sou jornalista faz parte, mas sou "fotógrafo" desde que conheci uma câmera, sempre penso em "como ficaria bacana" captar tal e tal e tal movimento. Ultimamente nem tanto ehhe mas amo viajar, mas cada vez mais nas minhas músicas e demais "meus" kkk. bj disponha ótima semana pra ti tb

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  3. Oi Rafael!
    Primeiro: obrigada mesmo por estar sempre comentando nos meus humildes blogs kkkk
    Fotos muito boas, hein?
    te add no msn e mandei o e-mail pra ti ;)

    bj
    Vinha.

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  4. Brigaduu eu Vinha linda. Está add e respondi seu email. Vai gostar do que fiz com a foto do post do Mistérios Abertos, de Hemoglobina Dois, o Sumiços trabalhei pro vermelho a foto ehhe. bjs querida

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  5. De uma forma ou de outra, tudo acaba nos aprisionando.
    Bela imagem.
    Bjs e boa semana!

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  6. Não podemos nos permitir prisioneiros, não é, Nikinha?! Beijos linda boa semana e obrigadoo

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Obrigado por compartilhar seu olhar.