8 quase a imaginação captada... há algo mais solto mais... 'louco'? captei exclusivamente para esta tríade...
Por Rafael Belo
A brincadeira se misturou logo pela manhã. Ninguém sabia mais se era pega-pega ou esconde-esconde, o certo era o retorno das brincadeiras infantis, porém renovadas. Porque agora o legal é no esgoto e todo mundo correndo e procurando uma só pessoa. No caso o ‘João’ louco. Foram ‘apenas’ quase quatro... Quase quatro horas se “divertindo” no lugar mais cheiroso de uma cidade! Isso foi na sexta-feira (7), em Campo Grande. Munido de uma peça de ferro, ‘João’ evitava a aproximação. Mas, centenas de pessoas acompanhavam o mais próximo possível.
Talvez em sua mente confusa e aversa a qualquer tipo de confinamento, fugir de uma ala psiquiátrica era o caminho. Há algum tempo, no dos Manicômios, o choque sofrido por ele - mas choque mesmo, não um susto ou trauma - não surtiria efeito algum senão, o das risadas. Quando suspenso do bueiro mais próximo, ele estaria nu se não fosse à solidariedade de uma moradora - acompanhado tudo em primeira mão. Ela doou camiseta e shorts para ‘João louco’ deixar de ser oficialmente um foragido. De volta à ala psiquiátrica.
E daí se falava sozinho, se estava naquele ‘hábito hospitalar’ com a bunda de fora e corria e se camuflava no escuro e tirava a roupa...? Não seria loucura maior o fato de vivermos confinados por vontade própria? Confinados a estigmas e paradigmas e claro, rótulos? Claro, há os medos e receios... Mas, às vezes não seria melhor ser um foragido da nossa loucura cotidiana a fingir uma pseudoescravização ao trabalho, ao dinheiro, ao mais... E enfrentar uma afronta as narinas: o esgoto? Porque é difícil saber aonde fede mais...
Por aí entende-se o fato de nem todos aguentarem a pressão e a vida cotidiana por hábito ou acomodação e acabam mobilizando metade de uma cidade, bombeiros e policiais trazendo velhas brincadeiras infantis de volta enquanto temos a empáfia ou a maldita convencida arrogância de julgar com olhares superiores as desrazões de um ‘João’ nem tão louco quanto aparenta.
Nossa, que postagem mais "crua"!!!
ResponderExcluirAdorei vc não usar meias palavras!
Bj
Eu amo permanecer nas brincadeiras de criança!! rs
ResponderExcluirRafa, tem uma proposta legal pra ti em meu blog.
ResponderExcluirEspero que goste.
Amanhã comentarei sobre o texto... Prometo!
Beijos.
poxa...
ResponderExcluirto lendo um livro SUPERR>..
o vendedor de sonhos..
e ele faala sobre sociologia...
sobre a nossa estrada como mentes pensadoras..
como professores não mais formam seres humanos...
que eh melhor segurar bebados do que precisar ser segurado..
é melhor, suportar, do que quer suportado..
e na estória ele sai pelas ruas mostrando outro ponto das coisas...
e é considerado como louco...
em querer tranformar uum velório em algo mais aceitável...
nada de desespero...
o autor mostra bem claro que as crianças de hj em dia n tem mais infância..
com tantas máquinas...
enfim...!
(:
Lelezinha! Cru né hehehe é bom alternar as escritas, saudades suas bj e obrigado;
ResponderExcluirDéa... rs hehehe permanecer... bj
Amanhã verei a proposta linda Naty... obrigado hehe bj
Obrigado pelo comentário Ju M hehe esteje em casa por aqui bj
Amanhã?
ResponderExcluirMas amanhã nd rsrsrs.
Essa postagem ficou linda demais... lembrou minha infância, já que não brinco mais rsrsrsrs.
Beijos.