*(Chuva traz os contrastes da vidas atrás dos olhos da nostalgia da renovação do descanso - captei dia 5, sábado de carnaval)
Chuva dolorida colore de vermelho o céu
e o céu da minha boca aguenta a dor de falar
e de calar a limpeza ensurdecedora do atrito da máquina
com os dentes sangrando a sátira da pancada no rosto do silêncio
salgado e amargo na boca desgostosa, mas doer mesmo só depois
Um eco maldito reverberando de uma surra inexistente
Nada aconteceu, nada foi dito, ninguém perdeu os dentes...
Mas os sisos já não existem mais, a boca foi violentada pelo pudor da ação
O juízo nem sequer nasce nem se arranca é um mito odontológico
Do vento demasiado, da chuva torrencial, do lógico da lógica do tempo, da briga por espaço limitado,
pelo nosso mau comportamento.
Às 13h38 (Rafael Belo) 10 de março de 2010.
3 comentários:
Legal Rafa!
Bom domingo e boa semana pra vc querido!!
Adorei vir aqui.Te sigo.
Beijo
O dobro pra ti querida rs |Jamy
Obrigado Margoh, volte rs bj
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