Espelhos se estilhaçam de reflexos
nos infinitos efêmeros generosos
gêneros do genial genioso humano
caducando a juventude na extinta meia idade
espelhada na reflexão da atenção única a própria voz
ecoando os trincares ressoados nas cordas atando
nós tocando a garganta autossaturada
sons graves entre a sequidão engolida e os palavrões exaltados
fotografados na coleção de imagens solipsistas condensadas
soltas na pista à mercê de valores quaisquer, floreados.
(Às 23h20, 14 de agosto de 2012, terça-feira,
Rafael Belo)
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