terça-feira, outubro 02, 2018

amarela dor





há tanto barulho
não me ouço quase nada
meu corpo é descontrole
na minha mente de enxames

são abelhas picando pensamentos
morrendo dentro da minha razão
estou em chamas impagáveis

estalo fogo ao meio dos zumbidos
tudo em mim esta mudo

meu falso silêncio é sentença de morte diária no banho de sol banhado pela banalização da minha dor amarela.

+às 17h31, Rafael Belo, terça-feira, Campo Grande, 02 de outubro de 2018+

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