por Rafael Belo
O dia me sorriu um dia. Não é sempre assim? A gente acha que vai morrer de amor, mas não morre, aliás, morre aquele seu eu pra nascer outro. Então, a vida vai e vem. Uma hora você sabe ser você sem interferir no outro e o dia sorri. Sorri de volta. Eu sempre sorrio de volta. Acabo tão gentil que pensam que estou dando abertura ou dando em cima mesmo. Sou estou exercendo meu direito de buscar a felicidade. Meu direito de ser feliz. Meu direito de me sentir mais que vivo, me sentir o todo.
Eu era Sol e ela era Girassol. Ela era Sol e eu Girassol. Éramos ambos. Nada a ver com a música do “Ira!” porque alteramos. Somos o Cosmos. O presente. O dia sorri todo dia ainda que a gente não. Não de imediato. Fica um meio hiato. Um silêncio. Até lembrarmos de viver. Encontrar um propósito. Há sempre alguém que nos ajuda a brilhar ainda mais e lá estávamos nós no dia que o dia sorriu e conseguimos enxergar, conseguimos sentir… Nos libertamos.
Eu sinto o universo em nós. Aqui no nosso topo do mundo. Também é meu topo, também é seu topo. Estamos completando a viagem. Quando nos amamos pela primeira vez… Ah, quantos para sempres atrás foi? Quanto tempo… Não. Não contamos mais isso, não é? O mundo se foi tantas vezes... Não posso falar! Não sei em qual quando você está lendo isso e tudo segue o mesmo até chegarmos a loucura ideal de querer tão bem que as amarras se soltam nos deixando loucos para quem acha normal prender o outro.
Pelas nossas contas, em um ano teremos morado exatamente em todas as cidades do nosso planeta natal. Não há planos, não há segredos… Só aqueles que não podemos contar… Neste agora! Somos tudo, somos nada … Mas não deixamos nos prender nem de nos divertir. Somos mutuamente nossos lares. Somos independente e, às vezes, só às vezes, escolhemos ser carentes. Deixar ser cuidados e acabamos sempre em um novo início. Sabe onde ele fica? Esse eu posso contar. Fica na nossa Liberdade.
Lindo demais!
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