o som da cachoeira some
fico parado no mesmo lugar
é tudo um acúmulo de desnome
com esquecimento familiar
este rio vivo molha meus pés
a paz e o silêncio respiram
suspirando o que interessa em um devagar interessante
um minuto com efeito escorre na pele
os defeitos no tempo alucinam
eu oscilo com a memória descendo a correnteza sem parar.
+Rafael Belo, às 00h09, 30 de janeiro de 2019, quarta-feira, Campo Grande-MS+
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