no olhar parado no horizonte
queima a mente alimentada
mastigando tantos nadas adoentando
vagando uma presença no lugar
há uma fogueira só de fumaça
acompanhando olhos e pensamentos
agindo em um reinado sem fim da vaidade idiota
o invisível fogo queima o bom em mim
todo encharcado de um bem desapropriado
acabo mau em meu eumundo devastado sem posses do mal afundado na superfície tão fundo que o raso é alto-relevo é irrelevante.
+às 07h13, Rafael Belo, quarta-feira, 30 de outubro de 2019, Campo Grande-MS.+
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