quarta-feira, julho 29, 2020

Caixão do nada







quando a febre sobe no peito
já queimou a pele
ferveu o sexo deixou em cinzas a carne
neste um só do corpo
os sentimentos evaporam
depois de suar pela mente
inquieta com o pulsar veloz do coração
a manipulação da sexualização 
é a animalização das desculpas do ser humano
e nos rasgados panos da própria perdição 
o desperdício dos dons
é a paralisação no caixão do nada.

+-Rafael Belo/*

+às 10h20, quarta-feira, 29 de julho de 2020, Campo Grande-MS+

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