Fui pisar já tinha um passo
Evitei pisar no pé
Continuei caminhando encolhido
Fui trombado como ambulante errado
Olhando as pessoas mudas nos carros gesticulando
Invisíveis nas ruas ninguém via ninguém
Não havia um olhar nos olhos também
Pisei em um pé irritado com desculpas
Não havia desculpar no vocabulário
Não havia tudo bem nos lábios cerrados
Nenhuma presença real nos avatares da vida
A não ser os grupos parados observando passantes
Pessoas obstáculos nos caminhos pisados
Pedras atiradas no silêncio briga de ratos
Passos escorregadios sons de macacos
Marcas apagadas antes de serem feitas
Caminhantes do asfalto feito de areia
Pegadas misturadas sem a gente pegar
15h48 (Rafael Belo) 28 de janeiro de 2009.
Evitei pisar no pé
Continuei caminhando encolhido
Fui trombado como ambulante errado
Olhando as pessoas mudas nos carros gesticulando
Invisíveis nas ruas ninguém via ninguém
Não havia um olhar nos olhos também
Pisei em um pé irritado com desculpas
Não havia desculpar no vocabulário
Não havia tudo bem nos lábios cerrados
Nenhuma presença real nos avatares da vida
A não ser os grupos parados observando passantes
Pessoas obstáculos nos caminhos pisados
Pedras atiradas no silêncio briga de ratos
Passos escorregadios sons de macacos
Marcas apagadas antes de serem feitas
Caminhantes do asfalto feito de areia
Pegadas misturadas sem a gente pegar
15h48 (Rafael Belo) 28 de janeiro de 2009.
2 comentários:
Bom poema Belo.
Obrigado Barone.
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