Hoje eu não sou um bom dia
Não levanto não acordo estou no mesmo lugar
Meu corpo treme em agonia depressiva da dor
De uma janela chove cinza do meu corpo ido
Foi lavar a alma na esquina vazia
Com o sentimento de abandono espumando
Nos cantos da boca redonda
Mas alguém sorri para minhas lágrimas sedentárias
Uma luz ao meu lado de passagem
Passando para deixar a auto-piedade no ponto
Um sopro de palavras na tempestade feita de vida
Lança-me de volta para levantar com um suspiro
De retorno para o hoje que continua por mais que amanhã chegue
Olhares tristes se vão sobem e descem
Param na esquina, e a preenchem.
13h53 (Rafael Belo) 26 de janeiro de 2009.
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