(foto que tirei da janela de um apê que morei)
Saiam sons indiscriminadamente daquele corpo exposto na noite apagada
Onde ninguém enxergava a água
Caída de outros corpos também de ninguém
Criando um rio parado do outro lado do fardo
De se deixar levar
Pela correnteza de pensamentos
Levados pelos sentimentos
A desaguar
Em um distante lugar
Tão perto
Chamado lembrança
No deserto de lágrimas
Caladas invisíveis
Saído de um rosto impávido
De falso brilho
Há você
Um ser de lembranças
17h30 – 02 de julho de 2009 – Rafael Belo (Folha de Outono)
2 comentários:
Lindo, perfeitoo Rafaaa...ameeeeei!
Brigaduu Kei!
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