segunda-feira, abril 26, 2010

Casa minha

8de uma "sessão" de luz e sombra de meus olhos, tirei há algum tempo só pra ilustrar a quase ficção desta poesia...

Cacei minha casa em cada perímetro do espelho quebrado
em meus castanhos olhos contornados de preto, um extremo quadrado
onde limitava minh’alma a uma falta de caminho espelhado
sem acesso ao corpo sem tocar o coração despedaçado com solidão

nada entrava nas paredes cadeadas de carentes formas de ilusão
levitando entre o leito e o jeito de encarar a derrubada dos muros
de um casa sem porta onde eu era a casa preso pra dentro e as batidas vocês
correndo uma sanguínea corrente ao fim doada

cerrada cada caída das portas terminava com minha caçada
e tudo entoava em poros meus, na alma sobre o corpo
plenos pulmões recuperados em voz.

às 13h20, Rafael Belo (folha de outono) 26 de abril de 2010.

4 comentários:

  1. Hummmm Rafa...
    São seus olhos?? Rafa, a foto roubou toda minha atenção...
    Vontade de ver mais ;)

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  2. Intenso, eu diria. Muito bacana Rafa.

    Tô de volta!!!! :)

    Boa semana!!!!!!

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  3. Hahaha.. concordo com o primeiro comentário.
    Quando cliquei no seu blog fiquei uns 30 segundos olhando a foto, depois que me toquei da leitura hahaha.

    Deslumbrante, os dois.

    Beijos. Não é só belo no nome, os olhos tbm :-D

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  4. hauahau são sim Lezinha... obrigado pelo carinho bjs

    saudações a sua volta eee faz falta! Intenso né?! hehehe obrigado bj

    aaA Naty, obrigadoo deslumbrante és tu, beijos

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