quinta-feira, maio 30, 2013

Vive Inês

Vive Inês

Vão os vãos pelos vãos dos dedos
segredos guardados nas mãos
como detenção de toda história

fica uma trajetória ilusória contada
por sãs vitórias que são de vitoriosos nem tão sãos

que não gostam de matemática e preferem a estática de vez
ao contar até qualquer dez em busca da sensatez

Inês é morta pela enésima incontável palidez
por nobre força de descendencia e ausência de moral ao nome imperial burguês

vão vãos pela aridez insensata dos custos dos respeitos, que qualquer sujeito [poderia] aguentar – Ah, hipocrisia ingrata que custa a desmamar.


(às 14h45, Rafael Belo, quarta-feira, 29 de maio de 2013)

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