não
há nada novo não há nada interessante
os
semblantes estão apagados os indivíduos embriagados
todos
guardados nas caixinhas dos achados e perdidos
as
vidas seguem bem cuidadas pelos outros
totalmente
descuidadas por nós mesmos
embalados
na embalagem dos medos
treinamos
o olhar de fortes
enfraquecidos
pela coleção de inseguranças
na
confusão das abundâncias com fartos glúteos
surdos
ao que nos dizem os sinais os demais adiante nem procuramos nos informar e
ainda não descobrimos como parar.
+
às 16h05, Rafael Belo, terça-feira, 04 de setembro de 2018+
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