por Rafael Belo
Ando em silêncio e a passos leves quase flutuantes. Há famílias inteiras de monstros dos olhos esverdeados proliferando como ratos de esgotos e coelhos selvagens. Antenados, mal-intencionados, querendo difamar, humilhar, tomar para si ou, pior, apenas que o outro não tenha. Há tanta gente verde de inveja espreitando, stalkeando que proteção nunca é demais.
Não se distanciou tanto da sua origem latina invidere (não ver) ao se entregar para a cobiça, mas não ver no sentido de deixar de enxergar que com empenho e honestidade é possível chegar a qualquer parte. As pessoas não veem o peso e acúmulo de energia negativa emanando delas para impregnar o objeto invejado, o objeto de desejo… Já que todos fomos objetizados.
Sendo objetivo. Não há inveja branca ou de qualquer outra cor. Ela é verde ranço, verde, imaturo e a expressão “verde de inveja” tem origem na obra de William Shakespeare. Othello, the Moor oficial Venice ( Otelo, o Mouro de Veneza). Ao invés, do ser humano apoiar, incentivar, parabenizar as conquistas do próximo, do amigo, da família… Questiona, minoriza, inferioriza, adquire raiva, desistimula e depois reclama. Além de reclamar do motivo da própria vida estar seja lá como.
Ainda assim acredito em pedir todas as proteções possíveis espirituais, sobrenaturais, todas as medidas protetivas e mudar do país seja a solução… Quer dizer… Não! Brincadeira! Tenho esperança no ser humano. Ainda há muitas pessoas ficando feliz com o sucesso alheio, se inspirando em pessoas que se destacam por serem elas mesmas e realizarem seus sonhos. É possível derrotar o monstro de olhos verdes nos perseguindo e aquele dentro de nós. Basta não alimentar este animal e cuidar, antes de mais nada, da própria saúde mental.
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