Chove sabão e ventos nos tormentos do mundo
chovem lágrimas condoídas de tantos caminhos sujos
encontram-se raios caros aos mais volúveis
enquanto rostos secam embaixo de chuva
quente, abafada, tresloucada pela fúria das ruas
Sobem sons caídos no chão, sobem tons e depois
transformam-se em uma tênue linha de mesmice
caduquice, da tentativa calma de atacar a fúria encurralada
naquela varrida da poeira ensanguentada para baixo do tapete
os braços se abrem para os céus do livre-arbítrio dos joguetes
o céu não está lá sob as vistas, está subentendido abaixo dos olhos
tristes, enlagrimados pelo sem rumo bem aberto, porém, sem lágrimas por perto.
Às 10h39 (Rafael Belo) 28 de setembro de 2010.
5 comentários:
Viajou na foto Rafa! Os reflexos de ti! Gostei.
Boa terça-feira!
Ahhh que lindo.
Essa foto tá show, sério!
Até me canso de repetir isso rs.
Que saudade eu tava daqui, Belo.
Voltarei, sério! Juro!
Não abandonarei mais meu blog e nem vc.
Beijos
Bom ver a poesia de volta ao blog.
Inspiradissimo!
ótima semana, rafa!
Rafa,
eu de volta por aqui pra ver teus reflexos...
belaslinhas
abraçoosss
rs obrigado Jamy! Boa quinta pra ti;
saudades das tuas 'presenças' e comentários. Certo nada de abandono rs; bjs Naty;
é a base de tudo que escrevo Deisinha rs agradecido bjs;
valeu pro retorna querida
Vivi, obrigado . bjs
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