Um grito da multidão e a razão se vai
se esvai como se nunca a tivesse sido
dói nos ouvidos antes dos gritos serem físicos e doerem no corpo
dor da mente tão danada por ser desorganizada em esquizofrenia do povo
o rei está morto e seus espólios viraram acessórios na pilhagem do todo
na anarquia do nada inveterada na onda de vazios assolados pelo abandono
Gritos na multidão e os donos se vão
se espalham feitos chuvas dormidas
nas esquinas de nenhum lugar consumido pelos quilos de falas de anulação
há certa hesitação [o rei sou eu ou não?] neste autismo optado pelo medo
com o segredo de fingir burrice enquanto o burro não se ofende com a gente
sussurros de sombras deslocadas confundido tudo e nada nas cordas da manipulação.
Às 14h34, Rafael Belo (30 de setembro, 2010) .
5 comentários:
As vezes não adianta gritar...
as vezes não adianta ser rei! rs
bj
dor da mente : dormente.
angustiado e muito bom.
otimo fds!
Oi Rafael! Belo texto. Ser rei tem lá sua fragilidade. E acho até que são maiores que as dos súditos.
Um cheiro grande.
Complementando o que a Déia disse... Às vezes não adianta gritar, mas às vezes essa é a única solução.
É melhor gritar, do que ficar em silêncio a procura de socorro.
Adorei.
sempre adianta para algo em nós, querida Déa... bjs;
reverências a ti Deise bela, bom tê-la sempre por aqui, beijos;
E não são? rs beijso Dorinha querida, bom ver te aqui novamente bjs;
bom ver que r ealmen te voltou Naty adorada beijos .
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