Repetindo
ontem
E o amanhã terminou sem o hoje chegar
na emoção de ontem se repetir
o fim se antecipou antes do começo estar lá
não havia como prosseguir
estando todo o meio jogado pelo ar
a inteligência se perdeu no recheio de persistir
soletrar ra-ci-o-ci-nar no vir dos últimos suspiros
suspirados já eram, foram absorvidos pelo vazio
do conteúdo da superfície da poeira dos espirros
salientes das saliências do umbigo de máscaras do martírio
egoístas da ignorância a ignorarem a morte da razão.
(às
11h34, quinta-feira, 1º de novembro de 2012, Rafael Belo)
4 comentários:
Lindo, Rafa. Poesia, conto... vc manda bem em TUDO!
Obrigado Lele rs o incentivo é muito grande! ótimo feriado prolongado! beijos
Interessante, lindo...rítmico..você é abençoado!
obrigado mãe!
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