por Rafael Belo
Há tantos vazio por aí. Mas tantos a ponto de eu acreditar ser a origem deles. Talvez todo mundo já tenha se sentido assim ou irá se sentir… Aparentemente todo mundo mesmo. Há pesquisas da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre. As causas podem ser genéticas e diretas do ambiente onde se vive. Há a negação e o pensamento errado de podermos fazer tudo só. Resolvermos tudo. Não. Não podemos. Ainda mais nestes dias onde nunca se viveu neste ritmo tão frenético na história do mundo deixando os cuidados com si mesmo em último plano ou sem plano nenhum.
Se você acredita em Deus certamente pediu ajuda a Ele e pode ser que tenha se convencido que não precisa de mais nenhum tratamento. Médicos e psicólogos então de nada servem… Já pensou fazer e tomar atitudes positivas, fazer tudo que mais gosta e não sentir absolutamente nada mais em relação a isso? Não é só uma questão de decisão, de opinião, de ação, há uma comprovado desequilíbrio na bioquímica cerebral que diminui a substância (Serotonina) responsável pela nossa sensação de bem-estar. Imaginou seu cérebro não produzindo mais a sensação de bem-estar? É praticamente se sentir alheio a tudo, o tal de indiferente ou, realmente, um mal-estar sem fim.
Se já houve na história mundial um motivo para não julgar as pessoas, este é um. Não é possível por meio de padrões de comportamento qualificar, quantificar e dizer o que se passa na mente das pessoas. Pode ser vento e pode ser tantas coisas que é possível tornar a pessoa incapaz de identificar algo. É normal desconfiar, só não é saudável. o Latinobarômetro mostra que nós, brasileiros vivemos de aparência já que apenas 4% das pessoas acreditam umas nas outras. Outras dezenas de pesquisas indicam que a confiança está ligada a felicidade. Eu prefiro ser enganado de vez em quando a desconfiar de tudo e de todos.
Qual é o nosso futuro se não buscarmos a felicidade e o fazermos já? A gente não decide o porvir, ou seja, o futuro. Ele vem. Decidimos como o recebemos e como o criamos agora. Depois é nós enrolar. Adiar as coisas é cultivar crises de ansiedade, é se entregar as inevitáveis dores. É chorar em uma noite inexpressiva. Então, depois de uma madrugada onde não há sono e só o cérebro e os órgãos sentem algo, só posso me levantar e questionar o motivo das pessoas perguntarem a motivação - ou falta dela - nos outros sendo que nem a nós mesmo entendemos por completo.
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