a insignificância coletiva
individualmente divide o indivisível
fragmentado pela chuva da cidade
a mediocridade nos toma passiva
mastiga a tortura da nossa falsa retidão
barreiras das ilhas separadas chamadas eu
cercada de inundações
presa por pressentimentos ressentimentos armazenados no coração
enquanto a chuva continua no ensolarado dia
diminuímos derrotados ao fim da noite
de joelhos padeço ensurdecido pelo dobrar dos sinos e pergunto o porquê ambos se dobram.
+Rafael Belo, às 07h46, quarta-feira, 11 de dezembro de 2019, Campo Grande-MS+
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