por Rafael Belo
Mais um sinal fechado e a opressão do mundo assola. Tenta controlar nossa mente criando um cenário desanimador a frente. Sinais de ansiedade, estresse e imediatismo precoce tentam invadir nossos corpos em plena segunda-feira. Carros aglomerados no atraso inusitado enquanto uma aparente tristeza se engalfinha com a raiva real no engarrafamento desnecessário.
Tantos carros nas ruas é uma normalidade que não deveria ser normal nem quando era. Parece obra do diabo. Pessoas se endividando para comprar seus veículos particulares, pessoas se endividando enquanto aguardam o próximo coletivo lotado ou já estão se arrastando dentro de um deles, pessoas sem dormir direito dando alterações corporais tão grandes… Zumbis zanzando na vida prontos para ser colhidos exatamente pelo que não acreditam.
Um imediatismo precoce claramente redundante criando a desarmonia desnecessária da nossa arritmia ou taquicardia mais a sensação fria no estômago… Nos coloca aptos para sermos controlados, nos qualifica para a manipulação, no enquadra nos prontos a passar dos limites da lei, da moral e da humanidade. Ficamos em uma distância calculada do envolvimento real com, inclusive, nossa família e amigos.
Assim, vazios, somos ocupados pelos maus sentimentos, maus pensamentos, pelas reclamações e todas as coisas negativas nos curvam diante de quaisquer barreiras feitas de misturas de "nada vai mudar" com muitos de "é assim mesmo", "não adianta" e "você não vai conseguir" aliados a todas as variações criadas para nos fazer sentir incapazes e solitários. Porém, isto tudo é a criação do inferno das escolhas erradas ou do "deixa a vida me levar" de onde podemos ser salvos primeiro percebendo e depois tendo consciência da necessidade do respeito e equilíbrio entre nosso corpo, nossa mente e nossa espiritualidade. Ao sabermos da indivisibilidade destes, nossa Luz reacende e reascende revelando a constância de Deus na nossa vida.
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