Egos renegam elos pelos pregos sinceros
sem conseguir ser verdade na hora da mentira
batem martelos nos pregados singelos
impregnados do orgulho caído em terra de ninguém
tetos quebrados pelos lábios torpes viciados nos flagelos
apontados na fragilidade alheia na hora da saída
partem línguas ferinas tingidas de impropérios
resgatados do surto sentido na guerra de outrem
empregados por afagos soprando egos quebradiços
adultérios negados ao próprio cego que és.
(Segunda-feira, 6 de agosto de 2012, às 22h, Rafael Belo)
2 comentários:
Olá, Rafael! Tanto tempo, né? E tempo tem sido escasso aqui, mas tenho tentado me redimir...rs Saudades dos meus amigos blogueiros... Esse teu post me lembra traição. Daquelas que doem muito mais na alma do que em qualquer outro lugar. Sem conceitos preliminares ;) Cheiro grande.
Saudades mesmos. Vc e seus textos fazem falta. Nem pensei em traição, mas texto é sentimento, principalmente do outro rs. Cheiro!!
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