quinta-feira, agosto 09, 2018

encontrada





meu eu espelho me olha como se me visse
mas nem usamos palavras é uma reflexão silenciosa tecida em lembranças dessas
músicas que a gente nunca esquece
e tece nova teia em cadeia universal
com escalas lentas sem repetição
cada vez que paro sou novo
povo da rede desamassa
vejo tudo que passa e nem corro
morro um pouco para viver
e ninguém tem que ver
quem dirá saber
sou individual e trato os outros como me trato
sou sua solidão com energia
digo para o espelho com tranquilidade
percebo a cidade acordada encontrando o coletivo
aditivo do reflexo fechando os olhos tomando decisão e da aceitação vem o necessário nos aliviar.

+às 11h34, Rafael Belo, quinta-feira, 09 de agosto de 2018+

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