cai a resistência emocional
desaba a chuva depois do estrondo
são tantos eus escorrendo alagando
transbordando nos céus particulares
procurando o desapego nos cantos nos beijos
todos tirados truculentos de um dia normal
lá finge desconstruir desconversando acumular
aqui é tão longe da atitude de se trocar
tocar o pó da resistência cremada
na existência dos padrões deste despertencer.
+Rafael Belo, às 23h41, terça-feira, 19 de fevereiro de 2019, Campo Grande-MS+
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