domingo, abril 11, 2010

Talvez o estresse

por Rafael Belo
8não é bem o trânsito convencional da cidade, mas a tireina BR
e achei conveniente hehe...
Mais vidas arriscadas no sinal vermelho. Não estava ficando vermelho nem rastro do amarelo havia mais, mas mesmo assim eles aceleraram e passaram após o sinal fechado. Ainda bem que desta vez nada aconteceu além da infração gravíssima não anotada. Nesta sexta-feira percorri aqui, esta cidade morena, e pelas lentes da câmera vi tanto desrespeito no trânsito quanto o visto como motorista. Veículos acelerando o tempo todo em uma competição insana para chegar sabe-se lá onde.

Contudo, nada coopera também com esta síndrome de fórmula-1 coletiva. O asfalto é todo recortado, os buracos brotam como erva daninha e claro, além da falta de educação monstruosa com exceções plausíveis, a quantidade de carros e motos não é mais suportada pela infraestrutura municipal já inadequada para a atualidade. Acerte-me a primeira pedra aquele qual nunca foi fechado ou presenciou aberrações no tráfego da sua cidade. Aqui entre nós, os motoristas fugiram todos (ok, nem todos) da autoescola.

Com a “facilidade” de se endividar mais e por um tempo maior comprando um transporte, o veículo é o objeto de desejo de dez entre dez pessoas e o mais “pacientemente” aguardado. Com o volante ou o guidão em mão os pés de uns parecem de chumbo assim como as mãos de outros. A paciência se perdeu em alguma curva ou em alguma parada obrigatória por aí. Olhar para o trânsito é como olhar para uma confusão sem fim, um caos sem solução. Alguns já devem ter se manifestado contra pedestres e apenas contra os lactobacilos vivos – como diz Marco Luque - os motociclistas. Bom, os pedestres costuram o tráfego como os domadores de duas rodas.

Não há faixa, corredor ou espaço onde estes não se enfiem. Bom, a sorte é os carros serem grandes demais... Vamos lá... Estamos dirigindo no centro da cidade quando um boçal faz o não devido e força aquela freada olhando para o outro lado na fingida “não é comigo”. Ainda bem, não estamos correndo. Além dos palavrões ditos ou poluindo a mente de alguns, desta vez nada aconteceu. Mas, metros depois aquele seu “colega” de volante dá sinal e já entra na sua frente, be-le-za e logo a frente outro faz uma conversão proibida com uma mão, pois a outra segura o celular, cer-tís-si-mo...

Ultimamente sou a favor de não dirigir ou simplesmente quero aderir à campanha “acorde cedo e evite o trânsito/saia depois e não fique preso no trânsito” porque posso começar a ficar levemente estressado. Enquanto isso, di-ri-jo e espero fazerem o mesmo (risos).

5 comentários:

La Sorcière disse...

Rafinha:
Ainda bem que trabalho na direção contrária do fluxo dos carror! No sentido "interior" da Grande São Paulo, praticamente não pego trânsito.
Mas quando tenho q fazer alguma coisa em São Paulo Capital... sai de mim... viro outra: estressada, boca suja, valentona... um horror! Trânsito me estressa, perder meu tempo precioso me desespera!!!
Meu marido tem feito de sexta feira o que vc sugere: espera passar o horário de congestionamento e enquanto isso toma uma cerveja com os amigos! Tá certíssimo :)
Bjks
Alê

Stella disse...

O desrespeito no trânsito é mesmo cada vez maior. Cara, mesmo quem passou pela autoescola não tem capacidade pra dirigir. Minha irmã foi numa se inscrever e o dono disse pra ela que por um valor um pouco acima ela podia ter a carteira em 4 semanas. Assim, simples. O mundo tá perdido. :/

Beijos!

Déia disse...

Linda foto..

Eu aprendi a lidar com o transito..
Qdo todo mundo vai.. eu volto kkkk

E assim sigo feliz!

bj

Jamylle Bezerra disse...

Concordo plenamente. Tá cada vez mais difícil andar de carro por aí. Ninguém se preocupa com o outro, todos olham somente para o próprio umbigo e sempre têm pressa para chegar. Os números de acidentes não nos deixam mentir.

Beijos

olharesdoavesso disse...

OO Lelezinha seu marido vai bem e vc tb mas, de que adianta estressar hehehe bjs

OOo perdição heim Stellinha...tenho que concorda bjs

Obrigado Déa, siga feliz he hehe cerrrto hehe bjs

Bjs Jamy, bendita estatística...