segunda-feira, novembro 22, 2010
Espelho d’água d’alma
Escorre no tempo as conversas na cama escura
os olhos abertos secretos despertos pela fala procuram
as palavras noturnas no teto sem forma para confessar
nomes dos inomináveis tormentos chovendo lá fora
nosso dentro quarto discreto com carinho imenso nos abraça e afundam
Lembranças do carro parado vendo o vidro escorrer
a espera sincera das ações do acontecer, leve como a brisa chuvosa
indecorosa e solucionada nas amarras dos braços e pernas
na intensa vida eterna de alguns minutos não vistos à noite
enquanto o olhar fecha quente rente a transparência do olho no olho
no retrovisor de nós dois.
Às 11h45 (Rafael Belo) 22 de novembro de 2010.
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2 comentários:
Oi Rafa querido =)
Tô em falta com vc... sorry...
Vc mudou tudo por aqui! Adorei a cara nova do seu espaço!!
Texto lindo... isso não mudou!
Bj
Alê
Amor, não há como não nos ver neste texto...te amo muito, o que jamais faltará nesta cama escura, ou nas tardes chuvosas é este carinho imenso que sinto por ti.
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