Latejava a cabeça no parto das ideias partidas
paridas perante o desembaraço da língua desacompanhada
aglutinada de vozes perdidas pelo perímetro períneo da intuição
sarcástica na ironia afiada no peito aberto do bom entendedor
estufado ao lado do ouvido em pé para pensar o aplaudir do refletor
Lua cinzenta, ilusão das mãos batidas abatidas pela fé dos traidores sentados
acoplados a sedução do estupor velcro da dúvida plantada no não dizer o dito
veredito ensaiado contador de acessos aos olhos injetados de um estado ausente
clemente por punição, por conhecimento de suas regras quebradas ao parir pensamentos
no brusco movimento da leveza de olhar a alma alheia feita ferozes labaredas ateadas no latejar da inflamação.
(Rafael Belo) às 07h53, 06 de dezembro de 2010
2 comentários:
Gostei bastante!
- uma poesia em prosa; latejante como luzes a piscar e ao mesmo tento latente como um embrião que se gesta e se manifesta em nosso desejo. Também gostei do novo lay, bela escolha de fotos.
Ei Rafaaa!
Nossa, tem tempo que não venho aqui mesmo, já mudou o lay =p
Ficou ótimo!
Bjs!
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