Áudio do miniconto com Trilha 'Bom dia, Anjo' - Jair de Oliveira e Tabatha Fher
*(Entre o espaço da terra encontrada pelo céu está o horizonte sem fim por onde mora o Amor) Foto do Alto do Cristo Rei em Corumbá - Imagem: Thais Solano |
por Rafael Belo
Eles
não iam se encontrar. Desencontraram-se por mais de 23 anos pelo Brasil afora. Entre
amores e resguardos estiveram tão próximos em certas ocasiões, a ponto de um
esticar de olhar os cruzarem para sempre. Mas, não foi assim. Não é desta forma
a aventura da montanha-russa arriscada de viver. Os dois não estavam prontos um
para o outro. Nenhum deles iria para onde foram. No entanto, temos pouquíssimo controle
sobre qualquer coisa e aquelas a pensarmos ter, menos ainda. O tempo e o espaço
estavam prestes a se dobrarem para eles e os dobrar.
Em uma noite de reunir e celebrar, no tradicional encontro anual do Dia do Amigo, aqueles decididos a não irem foram. Chegaram juntos. Ele a viu primeiro e já sabia. Ela estava na calçada com uma amiga em comum. Ela o viu depois e acabou por saber também. Estava tudo diferente. Uma força maior fazia da Alma pólvora e do Coração acelerado combustível a acender para sempre aquela chama bíblica. O mundo era fogos de artifícios na virada do ano. Esperança, Paz, Suor e... Ansiedade e Amor sorriam o mesmo sorriso.
Em uma noite de reunir e celebrar, no tradicional encontro anual do Dia do Amigo, aqueles decididos a não irem foram. Chegaram juntos. Ele a viu primeiro e já sabia. Ela estava na calçada com uma amiga em comum. Ela o viu depois e acabou por saber também. Estava tudo diferente. Uma força maior fazia da Alma pólvora e do Coração acelerado combustível a acender para sempre aquela chama bíblica. O mundo era fogos de artifícios na virada do ano. Esperança, Paz, Suor e... Ansiedade e Amor sorriam o mesmo sorriso.
Toda
oportunidade ele a olhava e ela, sabendo do olhar, se completava e, quando não,
olhava de volta. Sem saber o motivo e não importava nem um pouco eles tinham a
mais absoluta certeza do equilíbrio a terem um no outro. Pouco haviam
conversado com palavras. Suas Almas pareciam conhecer e compreender detalhes um
do outro. Quando a celebração acabou, dois corações permaneceram celebrando. Quase
foram embora juntos, mas era cedo demais. Quatro dias depois, chegava a
sexta-feira com as linhas costuradas por ele. Este a já ter de cor os dois
números dela. Hesitou um instante e no próximo... Ligou. Era hora do almoço.
A
empolgação e o medo estavam na voz dos dois ao telefone. No dia seguinte, para não
ter volta, ele ligou confirmando o endereço, mas já estava na frente da casa
dela. Ela, envergonhada, abriu a porta. Ele portava um violão e muitos
presentes, o aniversário dela chegaria em dois dias. Eram as primeiras de
muitas surpresas boas. Vermelha e
radiante ela agradeceu. - Uma pergunta a vir, vez ou outra, é o motivo da
velocidade e a resposta mais justa é o não ter pressa, pois na verdade o tempo parece
passar tão devagar, e não há dúvidas.
Com
medo de errar, os dois acertaram e no fim da tarde o primeiro dos primeiros
beijos cantou. Passados 13 dias o namoro iniciava para nunca mais. Mesmo no
noivado, 12 meses depois, o namoro seguia intenso, e daqui a 12 meses e 11 dias, a intensidade em verdade será uma aliança da eternidade dos dois.
PS:
qualquer mera semelhança com a realidade, não é mera nem semelhança, é a
realidade mais pura das vidas de Karine Nogueira e, deste blogueiro, Rafael Belo
– levemente resumida.
3 comentários:
Que lindoooo! tem até euzinha, registrando o eterno momento de beleza em Corumbá e tbm o amor dessas pessoinhas que tanto gosto! Felicidades!
Ah, que romântico, Rafa!
=)
Muito bonita a história de vocês.
Um beijo.
Claro! Que tem faz parte da nossa história também rs! Tahis Solano! Obrigaduu;
Agradecido terna Luna! beijo moça querida.
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