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terça-feira, maio 30, 2017

esquecendo a memória



vem o vento curvado soprar o vazio só pelas cócegas produzidas na superfície
as tensões vão das armações para a calvície liberta da ditadura dos cabelos
pelos caem se vão com a acumulação de preocupação e reação aos padrões
senões do apego ao orgulho ao entulho da raiva de tanto não lugar a nos detestar

imã aberto atraindo alternadamente toda ferrugem dos idos e dos serás
eras caídas na vingativa forma de lidar com os acontecimentos do se virar
acaipirar tormentos no passado do futuro com o espelho obscuro colaborando com o estar

ancestral e futurista no mesmo momento mergulhado no movimento de parar
olhar para a frente e carregar ao retirar o peso tudo lá de trás para focar melhorar

oferece o minuto o agora esquecendo o absurdo da demora de sorrir desimportar.


+ às 08h40, Rafael Belo, terça-feira, 30 de maio de 2017 +