quarta-feira, julho 22, 2020

Silêncios dos ventos






há perseguições amontoadas nas solidões coletivas
rolando nas ruas vazias como feno de faroestes
e nenhuma leitura real é feita deste livro ao vivo
conversando com a gente em um diálogo inexistente


nos silêncios dos ventos de potências controladas
os sopros podem ser vendavais indigentes
levando a confiança para outros convívios


onde somos indivíduos impotentes
reféns de mãos condicionadas


mas há revoadas nos lendo e batendo as asas 


assumindo que sem acreditar e buscar é ter razão.


+-Rafael Belo/*

+às 15h59, terça-feira, 22 de julho de 2020, Campo Grande-MS+

Um comentário:

Vanilton Braga disse...

Razões e emoções! Top.