sexta-feira, setembro 14, 2012

atados

Plena pequenez ignorada
atada a noite inacabada
pelo dormente fantasma se arrastando pelo vento

serpente silenciosa na escada sibilando o momento
na estrada perdida vestindo nossos descalços pés

até o receber parar de chegar no tempo parado
o tilintar das correntes continuam invocados
pela retribuição do acostamento assombrado

há a chuva do não vem doando a fumaça
pelo impermeável solo - aquém – lado a lado do ato
no tato do desfazer, desato, o ser pelo comando: faça fato!

(às 23h30, quinta-feira, 13 de setembro de 2012, Rafael Belo)

2 comentários:

Suzana Martins disse...

A chuva inventa fumaças que só ela é capaz de apagar.

Belo poema!

Abraços

olharesdoavesso disse...

é porque o fogo provocador somos nós!Obrigado Su! Quanto tempo não?! não esqueça de voltar rs