Plena
pequenez ignorada
atada
a noite inacabada
pelo
dormente fantasma se arrastando pelo vento
serpente
silenciosa na escada sibilando o momento
na
estrada perdida vestindo nossos descalços pés
até
o receber parar de chegar no tempo parado
o
tilintar das correntes continuam invocados
pela
retribuição do acostamento assombrado
há
a chuva do não vem doando a fumaça
pelo
impermeável solo - aquém – lado a lado do ato
no
tato do desfazer, desato, o ser pelo comando: faça fato!
(às
23h30, quinta-feira, 13 de setembro de 2012, Rafael Belo)
2 comentários:
A chuva inventa fumaças que só ela é capaz de apagar.
Belo poema!
Abraços
é porque o fogo provocador somos nós!Obrigado Su! Quanto tempo não?! não esqueça de voltar rs
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