Próprios pecados
Chuva se afogou na distração
na contramão de toda a pressa das águas
correndo pelas ruas e avenidas egoístas
o clima nublado fechava outras pistas
Não havia motorista ou motociclista com boa vista
a visão era imprudente e a imprudência era o presente
da essência incoerente de remar nesta maré
a fé conduzia a alma, mas o corpo absorto em chegar
já estava no fim do caminho perdera todas as pedras,
não construiria sequer um ninho, estava tão sozinho quanto a reunião dos próprios pecados.
(Rafael Belo, às 08h, quinta-feira, 4 de julho de 2013).
Um comentário:
realmente a fé sempre conduz minha alma, mas o corpo já não aceita tanta injustiça....Belo texto mamys
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